DEMODÉ

Após publicar o livro “CHUVA Para lavar a alma” e “VAGA-LUMES Onde nascem as lendas”, trabalho para que em breve esteja pronto o terceiro romance.
Não! Não se ganha dinheiro escrevendo. Tão pouco editoras se interessam em saber que um escritor tem um original que em breve pode estar disponível para publicação. Ninguém liga. Somente quem escreve. Parece que falamos de coisas novas já tantas vezes lidas, comentadas, discutidas, cansativas. Mergulhamos em algum lugar de onde parece não conseguirmos escapar. Está tudo tão chato que as redes sociais passaram a exibir animais fofos como divertimento. Não tem nada novo para dizer, esgotou-se tudo.
Velhos políticos falando de corrupção e se dizendo indignados, como se quando colocamos o PT no poder, o motivo não era o mesmo. Novamente crise.
O pior de tudo é alguém explicando a ciência da política e dominação, como se realmente soubesse sobre o assunto. Pronto! Todos compram a ideia. A mesma que será mudada em alguns dias.
Tudo ta tão enfadonho, que ao menos para a pessoa que escreve, parece que fazer coisas do passado, antes da internet como cachoeira e barzinho com amigos é novidade. O aporrinhamento de comunicar-se por mensagens o tempo todo, misturado a redes sociais onde todos dizem algo que prestamos atenção, mas não entendemos nada, está cada vez mais demodé.
Tudo bem! As pessoas fazem mais o demodé que outras coisas interessantes, mas ninguém mais aguenta ser achado o tempo todo, mas estamos sem ideia. Ainda bem! Parece que sair do simples é sempre tão chato. Ninguém discute a importância da tecnologia, falamos sim das pessoas e como preferem fazer algo que nunca fazem.
Mudando de assunto. Já falei sobre meu terceiro livro?


Anderson Caum

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