LIVROS

Escrito a luz de velas, aqueles livros ficaram empoeirados na estante, parecendo que ninguém queria entende-los. Manuscritos em papéis já deteriorados faziam parte daquele acervo, com alguns que diziam tratar-se de profecias. Poucos perceberam, tentando alertar que nenhuma pessoa escrevera sobre futuro e sim, coisas que já viviam naquele presente longínquo. Nada mudou, com tudo sempre no mesmo lugar. Sempre foi uma merda, com cada tempo absorvendo seu mau e seus poetas.

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