As coisas como são                                                                                                   

Existe água em Marte. Parece ainda estar em estado líquido, também acreditam ser bastante salgada. Pode haver vida, mas lobisomem, saci, São Jorge, mula sem cabeça ou ainda vampiros seja pouco provável. Creio que para haver existências digamos distinta, necessita antes de  muita imaginação.
Aqui no Brasil, por exemplo, ficamos vivos, mas para grande pluralidade não existe vida. Semelhamos pássaros sem pouso, bem longe de casa, assombrados e recuados por caras que nem mesmo distinguimos. Conglomerados estão assentando cercas para nos juntarmos a fim de trazermos algo similar com livre-arbítrio. Nenhuma pessoa consegue descobrir de quem é a responsabilidade disso tudo, pois bandoleiros são vitimas do estado, que articulam não ter tal culpa, pois poder alucina os fulanos. Um ser compassivo não pode comer uma maçã, pois não tem cobre para adquirir, tão pouco pode plantar, porquanto deram nomes aos pedaços de chão e com certeza sua alcunha não está ali.
Nas estórias sim, sucessivamente existe alguma dissolução para tudo, tem até mesmo como livrar-se de um lobisomem ou ainda um vampiro. Elucidam como ficar rico e caso você não seja ainda afortunado, talvez signifique problema com a leitura. Quando consegue embolsar dinheiro, passa a divulgar que precisou abeirar-se tão alto para perceber que não era bem aquela coisa que buscava.
De tudo que é mais espirituoso, nada pode ser melhor que a piada de intelectivos aclarando com palavras difíceis, como as coisas carecem ser, enquanto tomam seus remédios para depressão e calculam suas pensões por dezenas de matrimônios que fracassou por passar tanto tempo discorrendo.
A gente quer liberdade de partir e chegar, sem bandeiras, sem titulares de praias, rios e passagens. Somente almejamos conviver, sem nenhuma explicação. Simples assim.

Anderson Caum

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